As luzes passavam e brilhavam,
mesmo com a mente fechada,
ventos, com carinho, elucidavam,
a pele mais que aguçada.
Meus cabelos esvoaçavam sem parar,
o caminho parecia inacabado.
Pensamentos não queriam mais sessar,
via-se sonho atrasado.
Meu corpo freava e ia,
o coração sempre a palpitar.
Dona Noite disse que ela não vinha,
e no caminho continuava andarilhar
E as luzes não mais brilhavam,
sóis girando, sempre calculados.
Apenas estrelas me acompanhavam
Nossos medos se encontravam enrolados .
A pele não mais sentia,
o destino acompanhava o vento.
Corpo na guia, amor se esvairia,
Um comentário:
Sinto inveja de voces poetas.
Sou incapaz de escrever um texto assim. Verdadeiro, delicado, profundo, sensivel e ritimado.
Há que se entregar de corpo e alma para isso não?
Parabéns Bruxo.
Gueixa
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