6 de fev. de 2010

Ao relento com o vento.

As luzes passavam e brilhavam,

mesmo com a mente fechada,

ventos, com carinho, elucidavam,

a pele mais que aguçada.


Meus cabelos esvoaçavam sem parar,

o caminho parecia inacabado.

Pensamentos não queriam mais sessar,

via-se sonho atrasado.


Meu corpo freava e ia,

o coração sempre a palpitar.

Dona Noite disse que ela não vinha,

e no caminho continuava andarilhar


E as luzes não mais brilhavam,

sóis girando, sempre calculados.

Apenas estrelas me acompanhavam

Nossos medos se encontravam enrolados .


A pele não mais sentia,

o destino acompanhava o vento.

Corpo na guia, amor se esvairia,

e o sentimento largado ao relento.

Um comentário:

Gueixa disse...

Sinto inveja de voces poetas.
Sou incapaz de escrever um texto assim. Verdadeiro, delicado, profundo, sensivel e ritimado.
Há que se entregar de corpo e alma para isso não?
Parabéns Bruxo.
Gueixa