29 de jul. de 2008

Crazy

Como dizia Seal:
"In a sky full of people, only some want to fly, ins´t that crazy?
In a world full of people, only some wanto to fly, ins´t that crazy?"
Foi exatamente isso que senti quando voltei a terra.
Sensacional.
O azul do céu é diferente.
Lá no alto nem precisei respirar direito, porque o ar entra no seu pumão direto.
E a sensação de liberdade? Inenarrável.
É Juvenal, se você quiser fazer uma loucura na vida, essa eu recomendo. As vezes é mais fácil cair 4 mil metros de cabeça do que cair de cabeça num relacionamento.
Finalizando Seal:
"But we're never gonna survive....
unless...
we get a little crazy."

25 de jul. de 2008

Devaneios e devaneios....

Muitas vezes o sangue corre nas veias por falta de opção. Vai até o coração porque precisa e não porque quer, diferente do sentimento que temos por algumas pessoas que atravessam nossos curtos dias e longas semanas.

Mas pessoas não entendem isso. Fazem tanta pergunta e se enrolam tanto com seu próprio raciocínio que não acreditam quando ouvem um elogio.

Concordo que as vezes nem eu me dou conta. É raro.

Quando se dão conta, é tarde. O tempo passou, não aproveitaram o presente e deixaram escapar o futuro.

16 de jul. de 2008

De ti, contigo

Contigo eu quero:
Deitar ao seu lado,
dormir no seu colo,
fazer um jantar,
te beijar sem motivo.

De ti espero:
discussões intermináveis,
calar minha boca com um beijo,
sinceridade, sempre,
desejo.

Contigo eu desejo:
Noites de álcool,
finais de tarde com café,
manhãs na cama,
nossos corpos, juntos.

De ti aguardo:
Momentos em silêncio,
abraços apertados,
gostos opostos,
afagos.

Contigo eu crio:
Teses sem fim,
carinhos inéditos,
segundos eternos,
passeios longínquos.

De ti não exijo,
não tenho esse direito.
De ti espero ficar contigo.
Contigo eu vivo.
Simplesmente vivo.

5 de jul. de 2008

Não cabe mais gotas

Depois de redescobrir pessoas e fatos,
de tanto tempo que se passou, passei o passado a limpo.

Deste outono sem fim, interminável,
interminente vejo quanto tempo se passou.

Envelheci 10 anos em poucos meses,
E nesse outono, em poucos meses, vi 10 anos.
Uns bons, outros ruins.

Infelizmente percebo que sou independente,
sou poeira, mutante, coração, intangível.

Por mais que queiram, ninguém me abraça.
Por mais que queiram, ninguém reclama.
Para poucos, sou sonho,
para muitos, pesadelo.

Quero ser pensamento, mas não quero.
Não quero ser inesquecível, as vezes, sou.
Muitas vezes me arrependo.

Hoje não apenas vejo, mas enxergo.
Sim, mais crítico do que antes.
Sou sacal, intolerável,
conciso e emoção.

Torço para que transborde,
mas meu pequeno copo de compaixão está cheio.
Não cabe mais água,
não cabe mais gotas,
nem mais uma gota,
não cabe mais nada,
mais ninguém.