Das folhas que o outono levam ao chão,
minhas esperanças vão e vem,
caem como bigornas as vezes em vão,
minha frente vejo folhas, mais ninguém.
Da pluma levada pelo vento sem fim,
meu destino segue indefinido, sempre.
Contento-me com a clareza do inesperado,
prejudicando-me, elogiando-me, em frente
Da poeira jogada ao espaço, sem destino,
minha vida vaga sem lógica ou sentido.
O acaso é o terror da razão, sem dúvida.
A razão que nunca me deu ouvido.
Nessas noites mornas e vagarosas,
meu espírito transcende meu corpo, liberte.
tento fugir mas não consigo,
Tento viver e morrer, inerte.
OBS: Escrito há exato 1 ano em um das noites da Alemanha.
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2 comentários:
"acaso é o terror da razão"
Palmas. De pé!
gostei da observação! risos. Valeu... hehehe.
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