Tá complicado, mas tá ficando simples.
Nem quando fui à europa fiquei tão ausente desse prompter irritantemente piscando na tela.
E incrivelmente nestes 51 dias sem digitar picas, nenhuma idéia, inspiração ou crítica me vieram a caxola. E olha que rolou coisa durante todo esse período. Mas o trabalho consome o Homem, e o Homem consome o trabalho. Precisando seguir essa ordem, sem querer deixei de ler mais, sair mais, conversar mais e com isso minhas idéias esvaíram-se e tudo que era preenchido com pensamentos foi preenchido com rotinas, funcionalidades, parâmetros, prazos e preços.
Cada vez mais sigo instruções e deixo de seguir meu instinto.
Cada vez mais perco a paciência e deixo de ter compaixão.
Quanto mais quero ser humano, mais me torno robô.
Nem quando fui à europa fiquei tão ausente desse prompter irritantemente piscando na tela.
E incrivelmente nestes 51 dias sem digitar picas, nenhuma idéia, inspiração ou crítica me vieram a caxola. E olha que rolou coisa durante todo esse período. Mas o trabalho consome o Homem, e o Homem consome o trabalho. Precisando seguir essa ordem, sem querer deixei de ler mais, sair mais, conversar mais e com isso minhas idéias esvaíram-se e tudo que era preenchido com pensamentos foi preenchido com rotinas, funcionalidades, parâmetros, prazos e preços.
Cada vez mais sigo instruções e deixo de seguir meu instinto.
Cada vez mais perco a paciência e deixo de ter compaixão.
Quanto mais quero ser humano, mais me torno robô.
2 comentários:
Há duas maaneiras de não trabalharmos nunca: Nos apaixonarmos por aquilo que fazemos, ou fazermos aquilo pelo que temos paixão. Como disse Ricardo Semler: "O sucesso nada mais é do que a paixão que uma idéia desperta."
Poderia se mudar o contexto dessa colocação. Trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?
Na verdade não existe problema em trabalho. O problema é a falta de tempo de poder se iludir com ficções.
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