24 de dez. de 2010

Na reza, pressa.

Enquanto o povo reza, espero o tempo passar e escrevo. Essa é minha empolgação com o Natal, longe da fé que deveria ter e instrínsico com a pressa que come meu dia.

Aliás, tão contrastante quanto água e óleo. Alguns ouvem forró, outros jogam sinuca, outros arrumam malas e pouquíssimos realmente celebram o dia de fato.

Perdeu o sentido. O Natal virou festança. As luzes brilham cada vez mais, os bolsos de um ficam mais vazios e os armários ficam mais cheios de presentes, quase sempre sem sentido.

E os fogos de artifício não param. A festança continua. Dificilmente ouviremos um "pai nosso" ou "ave maria" na janela de alguma família dita cristã, por mais que isto entre em contradição com o cotidiano apostólico romano.

As malas estão prontas, tudo está em ordem e estamos em dia com nosso atraso.

Semana que vem eu volto.

2 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí, Bruxo. Dificilmente ouvimos uma oração no Natal, e até a Missa do Galo é um show. Mas o show tem que continuar, ainda que cada vez mais hipócrita.

abraço

Gueixa disse...

eu por vezes me sinto como se fizesse parte de um grande rebanho...Aí me rebelo!
Me recuso a seguir feito gado.
Quando me percebo envolvida pela "turba", seja do Natal, Carnaval, Lula lá ou Serra cá, me rebelo.
Mas o Natal especialmente, me deixa introspectiva. Talvez pela velha culpa cristã, talvez pela proximidade de meu aniversário e final de ano. Talvez a somatória disso.
Não sei. Só sei é que fico bem mais reflexiva.
Mas...Tudo em ordem na pressa que come nossos dias...Em dia com Nosso atraso...Bruxo,Bruxo.
Obrigada.
Bjus
Gueixa