14 de set. de 2008

Tempestades e opções

Chega a ser engraçado a forma como atingimos algumas pessoas.

Para uns, somos inesquecíveis. Para outros, somos opções.

Depois de uma tempestade, mesmo que seja num copo d´agua, imediatamente procuramos algum porto seguro ou, no mínimo, uma âncora para firmar o barco. Depois que resolvemos nos fixar no chão como rocha, aparece alguém como uma brisa do oceano, mas se não nos dermos conta, essa brisa vira um mar forte, depois um maremoto, e por fim, finalmente, a tempestade.

O problema é nos deixar levar por essa tempestade, já como a mesma pode nos levar pra terra firme ou pros confins do mar adentro. Esse barco, que parece mais um barquinho de papel, apanha das ondas, engole água, desafia o mar e nunca aprende a lição, mas o tempo sempre é sábio e é o melhor professor, até para o melhor capitão.

O probema é que ainda não ouvi um sonoro "terra a vista!" de meu imediato, mesmo com a luneta lá no alto do mastro e sinceramente não quero ser engolido novamente pelo mar, tão frio, vil, escuro e gelado.

Chega de virar carcaça de navio afundado.

Chega de virar opção.

Um comentário:

Van disse...

Amoo esse seu texto, sempre leio!!!

Será porque de tempos em tempos caí como uma luva na minha atual realidade?!? talvez, só sei que não quero ser opção.. rs

Posso pega-lo emprestado e postar no meu blog?

Beijos pra vc!!!