11 de mai. de 2008

Nao me resta mais ninguém.

Nada me segura,
nada me detém.
Lá nao me resta mais nada,
nao me resta mais ninguém.

Nada me controla,
nem riqueza, nem esmola.
Nada mais me segura,
nem a alma mais pura.

Das pessoas vi de tudo,
e me pergunto por alguém.
Minha alma está de luto,
nao me resta mais ninguém.

Repito,
Nao me resta mais ninguém.


* Novamente escrito num desses trens que peguei.

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